
Apesar de ser mais comum em idosos, o infarto também pode ocorrer em pessoas mais novas – e seus sintomas podem ser confundidos com outras condições. Por isso, identificar rapidamente os sintomas de infarto nesses pacientes e buscar ajuda imediatamente pode fazer a diferença entre a vida e a morte deles. Veja abaixo quais são os sintomas mais comuns entre os jovens e como agir ao presenciar alguém tendo um infarto.
Sintomas de infarto em jovens: quais são?
O infarto agudo do miocárdio ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para o coração, condição que geralmente é provocada por um bloqueio nas artérias.
Nos jovens, os sintomas podem variar de intensidade. Os mais comuns nesse público são:
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Dores ou desconforto no peito que irradia para os braços, ombros, pescoço ou mandíbula;
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Sensação de pressão ou aperto no peito;
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Falta de ar relacionada a esforço físico;
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Queimação no estômago.
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Falta de ar, palidez, suor excessivo, náuseas e tontura também são sintomas que podem surgir.
Sintomas de infarto feminino em jovens
O infarto em mulheres jovens pode apresentar sintomas mais sutis e menos típicos. Em vez da dor intensa no peito, por exemplo, elas podem sentir dores em regiões como costas, pescoço, mandíbula ou até no estômago (sensação de queimação).
Além disso, náuseas, vômitos, cansaço extremo e falta de ar podem ser mais frequentes em infartos femininos.
Sintomas de infarto masculino em jovens
Nos homens jovens, o infarto geralmente manifesta-se de forma clássica, com dor intensa no peito, que pode se estender para o braço esquerdo ou ambos os braços. A dor também é diferente: ela pode ser constante ou intermitente.
Como agir ao detectar sintomas de infarto em jovens?
Ao identificar que uma pessoa está tendo um infarto, é importante agir rapidamente e buscar o pronto-atendimento médico. O primeiro passo é chamar uma ambulância sempre que possível. Se isso não estiver acessível de forma rápida, então é necessário levar a pessoa imediatamente ao hospital.
Principais causas para o infarto em jovens
As causas do infarto em jovens não são tão diferentes das causas comuns dessa condição. Elas incluem:
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Hipertensão arterial (pressão alta) descontrolada;
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Níveis altos de colesterol e triglicerídeos;
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Diabetes descontrolado;
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Tabagismo;
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Sedentarismo;
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Obesidade ou sobrepeso;
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Uso de drogas ilícitas e estimulantes;
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Doenças cardíacas congênitas.
Vale dizer que muitas causas de infarto também são causas de AVC (acidente vascular cerebral), outro problema cardiovascular causado pelo entupimento de artérias (neste caso, acometendo os vasos que levam sangue para o cérebro). Na maioria dos casos, esses fatores de risco não apresentam nenhum sintoma.
No entanto, embora possam ter causas semelhantes, os sintomas de AVC são diferentes: o quadro provoca paralisia de um lado do corpo, alteração na simetria da face e fala enrolada como sinais clássicos.
Formas de prevenir o infarto em jovens
Assim como em outras faixas etárias, a prevenção do infarto em jovens passa pela adoção de hábitos de vida mais saudáveis e pelo controle de doenças que crônicas que aumentam o risco para esse tipo de evento. Isso inclui:
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Praticar atividades físicas regularmente;
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Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais;
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Não fumar;
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Não consumir álcool;
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Manter um peso saudável;
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Controlar doenças crônicas (diabetes, pressão alta, colesterol elevado);
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Dormir bem;
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Gerenciar o estresse.
Tratamento para infarto em jovens
O tratamento para infarto em jovens segue protocolos semelhantes aos aplicados em pessoas mais velhas. Ele consiste na rápida desobstrução das artérias afetadas para restaurar o fluxo sanguíneo para o coração, daí a importância de que se procure a emergência diante da suspeita de infarto.
Isso pode ser feito por meio do uso de medicamentos trombolíticos ou, preferencialmente, procedimentos como a angioplastia, realizada durante o cateterismo, em que um stent é inserido para reabrir a artéria bloqueada.
Após o infarto, é comum reforçar a indicação de mudanças no estilo de vida, uso contínuo de medicamentos e, em alguns casos, a realização de cirurgias mais complexas, como a de revascularização miocárdica (também conhecida como “ponte de safena”). O acompanhamento periódico feito com médico cardiologista também deve ser realizado como forma de prevenir novos episódios.
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