Síndrome do choque tóxico é uma condição de emergência de saúde relacionada a uma infecção bacteriana. Ela costuma ser frequentemente associada ao uso de absorventes internos, no entanto, essa não é a única forma de contaminação.
Isso porque a síndrome do choque tóxico não afeta somente as mulheres em idade reprodutiva e pode afetar também homens, mulheres na pós-menopausa, e crianças. Normalmente, nestes casos, ela está associada a infecções de pele – como erisipela e celulite bacteriana – e cirurgias.
As bactérias relacionadas à síndrome do choque tóxico são a Staphylococcus aureus e o Streptococcus pyogenes. Na maioria das vezes, elas entram em contato com o organismo devido a uma infecção de pele ou pelo uso prolongado de absorvente íntimo.
Antigamente a síndrome do choque tóxico também era descrita como síndrome da pele escaldada, mas este nome não é mais utilizado.
Possíveis causas para a síndrome do choque tóxico
O que causa a síndrome do choque tóxico é a infecção pela bactéria Staphylococcus aureus ou Streptococcus pyogenes. Elas podem estar associadas, principalmente a infecções de pele como a erisipela e a celulite bacteriana, uso de absorventes internos, e complicação de cirurgias.
Fatores de risco
Apesar da síndrome do choque tóxico poder afetar todas as pessoas, cerca de metade dos casos acontecem em mulheres durante a menstruação. O motivo se dá pelo uso prolongado de absorventes íntimos, o ideal é que a troca seja feita a cada seis horas. Passando esse período o risco de contaminação aumenta Outros fatores de risco para síndrome do choque tóxico são: Ter cortes ou queimaduras na pele; Ter feito uma cirurgia recentemente; Ter diabetes, por causa da maior dificuldade natural de cicatrização; Estar com uma infecção viral, como gripe ou catapora.
Sintomas de Síndrome do Choque Tóxico
- Febre alta;
- Pressão sanguínea baixa (hipotensão);
- Confusão mental; Tontura;Cefaleia (dor de cabeça);
- Vômitos; Diarreia;Dores musculares;
- Vermelhidão nos olhos, boca e garganta.
Os sintomas também podem estar relacionados à insuficiência renal, aumento das enzimas hepáticas e queda no número de plaquetas.
Agendar Consulta
Tratamento de Síndrome do Choque Tóxico
O tratamento de síndrome do choque tóxico é através do uso de antibióticos potentes e normalmente envolve uma internação em unidade de terapia intensiva (UTI).
Caso a pessoa ainda esteja com um absorvente interno é preciso retirá-lo, se tiver algum abcesso, ele deve ser drenado. Quanto antes o problema for diagnosticado e tratado, melhor o resultado.
Em alguns casos, também pode ser realizada uma cirurgia para a remoção do tecido não vivo do local de infecção, ou drenar esta infecção.
Prevenção
Entre as décadas de 1980 e 90 o material utilizado na composição dos absorventes internos foi alterado no intuito de reduzir a incidência de síndrome do choque tóxico entre as mulheres.
Contudo, mesmo hoje em dia, o risco de síndrome do choque tóxico aumenta muito quando se passa mais de seis horas com o mesmo produto.
Portanto, uma boa forma de prevenir a síndrome do choque tóxico é trocando de absorvente frequentemente. Além disso, quem já teve o problema não deve utilizar absorventes internos, uma vez que o choque tóxico pode voltar a ocorrer.
Pessoas que fizeram cirurgia ou diabéticos que começam a ter dor e vermelhidão no local da cirurgia ou ferida de pele, devem procurar ajuda médica o quanto antes para prevenir o agravamento do problema.
Agendar Consulta